O movimento que quer unir os cidadãos, punir os culpados e afastar os incompetentes está a preparar a criação de uma aliança para as legislativas de 2015.

Estão presentes na sociedade há vários anos. É um grupo pequeno de pessoas que acha que Portugal tem que mudar. Já tentaram muda-lo via sistema judicial quando pediram a condenação de todos os titulares de cargos públicos dos últimos anos, mas o processo foi arquivado. Tentaram também quando colocaram em risco várias candidaturas nas autárquicas e fizeram tremer “os grandes”.

Agora a táctica é outra: mudar por dentro.
O Movimento Revolução Branca anunciou que está em contacto com vários movimentos cívicos e partidos políticos sem assento parlamentar para criar uma Aliança que possa fazer frente aos partidos que habitualmente participam nas legislativas.

É já no próximo ano que iremos ver o PS e o PSD defrontarem-se como de costumo para atingir o objectivo de governar Portugal. Mas será este o único caminho?
Para Paulo Melo Romeira do Movimento Revolução Branca, há alternativas. Paulo afirma que “nós havemos, com um conjunto de altitudes que vamos desenvolver no futuro, conseguir lá chegar; havemos de construir um país para nós e para os nossos filhos em que uma pessoa tenha honra e tenha prazer em viver cá“.

O MRB vai “iniciar um processo de coordenação de uma aliança” que vai ser financiado apenas “com base nos donativos que nos vão chegando”. Desta forma, não haverá qualquer pagamento implícito, como nos partidos convencionais, que será em última análise pago pelos Portugueses. No entanto, à medida que os contactos forem aceitando os projectos “as coisas vão sendo mais fáceis”.

 

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Europeias desencadearam ideia

As eleições europeias foram “um castigo para quem está a Governar” porque “temos quase 74% da população Portuguesa que não se revê nos projectos políticos que foram apresentados, ou pelo menos na forma como eles foram apresentados“.

Para Paulo Melo Romeira “olhando à nossa volta, parece que estamos a ser manipulados por uma rede mafiosa que, através dos partidos políticos que têm acesso ao poder, se apoderou do aparelho do estado para viver à custa dos cidadãos“.

 

Em relação à composição dos partidos e movimentos, o MRB afirma que vão “guardar segredo absoluto sobre o nome dos intervenientes e sobre o conteúdo do debate dos nossos objectivos” explicando que “com a simplicidade com que os organismos foram convidados a participar é a mesma simplicidade com que podem sair, de maneira que nesta fase o sigilo é absoluto”. Ou seja, desta forma, ninguém ficará associado à aliança que está a ser criada antes desse mesmo organismo o querer assumir publicamente.

 

Comunicado oficial do MRB


 

Será que esta é uma alternativa viável?