Estiveram quase a violar a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas e já gastaram mais de 7 milhões de euros a tentar prender o fundador da Wikileaks.

Julian Assange está há dois anos preso na Embiaxada do Equador. Quem diz prezo, diz a salvo. Recordamos que em 2012 Assange refugiou-se na Embaixada do Equador quando esgotou as suas batalhas legais no Reino Unido para evitar a extradição para a Suécia, que por sua vez poderia levar à sua ida para os Estados Unidos, onde era procurado por vários crimes relacionados com a divulgação de informações secretas norte-americanas. O Reino Unido ponderou entrar na Embaixada do Equador, violando o território equatoriano, mas não chegou a fazê-lo.

O asilo diplomático dado na Embaixada do Equador fez com que ainda hoje Assange continue a publicar material e o torne, inevitavelmente, num alvo a abater.

A guardar a embaixada estão quatro equipas de oito polícias divididas por turnos mais a sua logística. De acordo com o Daily Mail, que solicitou informações ao Governo do Reino Unido, existiu uma recusa por parte daquele Governo em indicar os custos envolvidos bem como o equipamento que é usado para vigiar a embaixada do exterior com base na “segurança nacional”.

São mais de 23.360 horas em policiamento “na linha da frente” da cidade de Londres que foram desviadas para assegurar que Assange não sai, ou se sair, que será detido.

Informação mais detalhada sobre a história e os custos que este processo acarreta pode ser encontrada aqui.

 

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Dorme numa casa de banho remodelada

Na Embaixada do Equador, Julian Assange vive num quarto e dorme numa casa de banho remodelada. Como havia muito barulho á noite e de manha, Assange tinha problemas em dormir. Por isso, pediu à Embaixada para “renovar” a casa de banho. Relutantes, cederam, retirando a sanita e criando ali um pequeno quarto para dormir.

Assange faz exercício físico diário, tem vários telemóveis e computadores ficando habitualmente acordado até tarde.

É este o homem que, há dois anos, está privado de sair à rua que a Suécia e os estados Unidos querem, por diferentes razões.

Será este o preço de mostrar a verdade?