A Assembleia não é responsável por isso, a PSP não diz por questões de segurança e a Presidência do Conselho de Ministros não respondeu. Mas haverá um número aproximado?

Não são só os políticos que têm proteção policial. Ex-políticos como Miguel Relvas têm mais do que um agente da PSP agregados à sua segurança pessoal. Tais medidas saem do orçamento da PSP e são, em última análise, pagos pelo cidadão.
A segurança de Passos Coelho já tinha sido alvo de críticas no ano passado. Em Setembro de 2012 um segurança de Passos Coelho quase que agrediu um repórter de imagem no Instituto de Ciências Sociais e Políticas por estar a tentar filmar uma identificação de um aluno daquela instituição que insultou Passos Coelho.

 

Quantos seguranças são precisos para proteger políticos em Portugal?\

Agora, na Manta Rota, destino de férias do Primeiro-ministro há vários anos, são 24 os elementos que Passos Coelho vai ter “na praia”, segundo avançou a RTP. São 12 da GNR e 12 da PSP.
Já para Cavaco Silva existem 16 agentes do corpo de segurança pessoal,. 8 da GNR e 8 da PSP.

 

 

Mas quantos são na totalidade?

Não existe um número certo e parecem eu os vários órgãos de soberania tentam ofuscar esse número.
Segundo a Assembleia da República, esta “não solicitou qualquer proteção a nenhum Deputado nem tem conhecimento que algum esteja protegido pela PSP/GNR/PJ neste período [férias].
Informou ainda que “a segurança de entidades é da responsabilidade da Polícia de Segurança Pública, pelo que apenas aquela força de segurança poderá responder quanto a esta matéria”.

O Tugaleaks tinha já tentado contactar a PSP que nos tinha informado “que embora seja pública a afetação de elementos de segurança pessoal a membros do Governo, a PSP não referirá por questões de segurança, o número de polícias que estão empenhados nessa missão e qual o seu custo”.
Tentámos ainda contactar a Presidência do Conselho de Ministros, que até ao fecho desta notícia não enviou qualquer informação neste sentido.

Tínhamos já anunciado o mês passado que Miguel Relvas, ex-Ministro, tinha segurança pessoal mesmo após sair do Governo, portanto esta segurança pessoal não está limitada a algumas pessoas que são deputadas, mas sim a ex-deputados também.

Uma fonte policial, que não quis ser identificada, garantiu ao Tugaleaks que não é incomum ter “dezenas” de pessoas a proteger políticos devido ao seu “alegado valor para a sociedade”.

 

Fica a questão: quantos agentes são precisos para proteger políticos?