Um print que anda a circular na Internet mostra mais um comentário “pessoal” no perfil da SIC Notícias. Estação não comenta o caso.

Conforme noticiado pelo Tugaleaks há umas semanas, no rescaldo a situação com o YouTuber Want e o Artigo 13, em que comentários pessoais foram feitos na conta de Facebook da SIC Notícias, a conta da estação de televisão terá chamado “parasita” ao Wuant num comentário que se via ser de teor “pessoal”.

Voltou a acontecer o mesmo. Desta vez, em relação ao vídeo árbitro e à polémica que aconteceu recentemente que motivou o afastamento do mesmo, a SIC Notícias voltou a publicar um “post” onde faz referência a comentários pessoais contra o VAR, conforme se mostra na imagem:

A situação foi partilhada por André Miranda no seu Facebook pessoal.

Ao contrário do que aconteceu com a situação do YouTuber, a SIC não publicou qualquer comentário a pedir desculpas à posteriori por este erro. Fontes confirmaram ao Tugaleaks tratar-se de uma imagem legítima. Contactada a estação de televisão, a mesma não prestou quaisquer esclarecimentos, pese ainda o facto do e-mail ter sido aberto e/ou lido menos de dez minutos depois do nosso contacto.

 

Polémica com SIC não é caso único

Recentemente a SIC tem estado envolvida noutras polémicas. Já no dia de ontem terá alegadamente utilizado imagens de um local diferente fazendo crer ao cidadão que eram de outro local, conforme afirma Mário Alves, um utilizador do Facebook, que remata em relação à atitude da SIC que “e depois o perigo das fake news vem das redes sociais”.

 

 

JN junta-se à SIC em polémica de última hora

Além da SIC, também o DN parece precisar de alguma curadoria nas suas redes sociais. Conforme noticia MC Somsen, o Jornal de Notícias publicou uma publicação onde se pode ler “quando partilhares esta escreve por favor na descrição…” colocando o tema que efetivamente queria escrever.

A agência ou o jornalista, ao publicar, esqueceu-se de apagar as indicações:

 

São muitas as vozes que criticam as fake news como sendo algo bastante mau, mas se em menos de 24 horas duas redes sociais de órgãos de comunicação social e um órgão de comunicação social podem alegadamente desinformar o cidadão, quem terá realmente a culpa das fake news?

 

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Foto: Impresa